31 de mar. de 2006

Somos Ricos

Carácolas! Que bom que somos um País de ricos. E que podemos pagar 37,82% de impostos. Trabalhamos mais de 4 meses e meio por ano para pagar impostos. E temos direito a uma m&*$a de segurança, educação, saúde e previdência.
Isto, vamos votar na estrelinha vermelha de novo. Nós que somos banqueiros estamos enchendo o rabo de dinheiro. Não conseguimos esta taxa de juros em nenhum lugar do mundo. Aonde já se viu um operário quebrar o sigilo de outro operário, para desqualificá-lo, temendo que este acabasse com o primeiro ministro. E não é que acabou!

25 de mar. de 2006

PT Nosso de Cada Dia


Não se surpreendam se a pizzaiola Guaxinim estiver de volta na próxima legislatura. Isto é o Brasil.

24 de mar. de 2006

Mais 2 do Valerioduto foram Absolvidos


Que moral terá alguém de combater a sonegação se a Câmara de Deputados está absolvendo todos os envolvidos nos saques do Valerioduto? Esta semana tivemos até a "sambadinha" da Angela Gadagnin (PT/MG) no plenário para comemorar a absolvição.

22 de mar. de 2006

Editorial do Globo de 22/03/2006

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Desordem jurídica

A quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa é tão repulsiva quanto pedagógica. De gravidade indiscutível, por invadir, sem ordem judicial, a privacidade de um cidadão, a obtenção criminosa do extrato da conta do caseiro também revela de maneira cristalina o risco que corre a sociedade quando o Estado passa a atender a interesses de grupos políticos no governo.

Na noite de quinta-feira da semana passada, depois de confirmar na CPI dos Bingos a denúncia contra o ministro Antonio Palocci, e ter o depoimento suspenso pelo STF, Francenildo foi à Polícia Federal atrás de proteção. Foram-lhe pedidos documentos e o cartão da conta que mantinha na Caixa Econômica Federal. E às 20h58m21, conforme registrado no extrato da conta obtido pela revista “Época”, alguém, depois do expediente bancário portanto, imprimiu o que seria a prova de que o caseiro teria recebido propina para depor sobre o cotidiano da mansão do Lago Sul. Naquele momento, Francenildo continuava na PF, supostamente protegido.

Consta que o extrato circulou na mesma noite no Ministério da Fazenda, e a descoberta de depósitos de R$ 38.860 feitos na conta do caseiro teria sido comunicada ao presidente da República. É provável que tenha sido transmitida como boa notícia. Independentemente do fato de Francenildo ter uma explicação razoável para a origem do dinheiro, a notícia nada tinha de bom para o governo, para as instituições, para ninguém.

Às 20h58m21 de quinta-feira a ordem jurídica do país foi rompida pela invasão dos computadores de uma instituição financeira estatal, num ato comum apenas em ditaduras e regimes autoritários, em que os direitos civis inexistem diante do poder ilimitado de quem controla o Estado e sua burocracia.

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a quem a PF está subordinada, declarou o que dele se esperava ouvir: “É um crime grave.”

A demora em esclarecer o delito reconhecido pelo ministro acarreta desgaste político evitável e inútil, uma vez que os computadores guardam o registro de todas as operações processadas e dos responsáveis por elas. Quanto mais cedo se demonstrar que aparelhos político-partidários instalados na máquina estatal não estão acima da lei, melhor.

11 de mar. de 2006

Porteira que Passa um Boi ...

Porteira que passa um boi, passa uma boiada. Assistimos nesta semana dois parlamentares do caixa 2 do Valerioduto serem absolvidos pelos seus pares. Foram absolvidos porque seus pares acharam que eles eram inocentes? Não absolveram porque eles também são culpados. Para fazer a campanha, qualquer dinheiro serve. A maioria ali trabalha com o caixa 2, 3 e por aí vai. Então, Prof. Luisinho e o Brant são "gente boa". Isto quer dizer que existe grande chance dos outros serem absolvidos também.
Isto é um grande incentivo ao povo brasileiro para sonegar mais do que sonega. A impunidade incentiva o crime.
O assalariado que recebe do seu patrão direitinho, não pode sonegar, pois já recebe descontado. Como está na hora de enviar o IRPF, quem sabe dá para fazer um "mickey mouse", para receber algum de volta. Ou deixar de pagar mais algum. Essa é a hora. Dar mais dinheiro para esses fdp e que não dá!

2 de mar. de 2006

Arriba Vila

Acertar a escola de samba vencedora do desfile do grupo especial do Rio de Janeiro é coisa muito difícil. Quer seja para os especialistas, jornalistas e aos próprios participantes das escolas. Nos últimos anos, todas as escolas se preparam para ouvir o resultado final, colocando um telão na quadra para a comunidade assistir a apuração. Evitando o que ocorria no passado. A escola ganhava e no momento seguinte a reportagem mostrava a quadra fechada. Nem os dirigentes acreditavam na vitória? Hoje não. Vemos pela Globo que a escola ao subir na tabela do resultado parcial, a reportagem direta da quadra aparece na telinha. E isto também ocorreu com a Vila Isabel.
Eu não ouvi ou li ninguém falar da possiblidade da Vila ser a campeã deste ano. Ou eles não entendem nada ou isto parece resultado de clássico de futebol. Tudo pode acontecer. A diferença é que no samba temos bem mais concorrentes do que o futebol, que são apenas dois.
Arriba Vila foi financiada pelo Huguinho, assim dizem. Vamos ver se ele pinta no desfile das campeãs no próximo sábado, confirmando o financiamento. A diretoria da Vila nega e não sabe de nada. Aahhhh, quem aprendeu com quem? Provavelmente veio do caixa 2 e não pode aparecer.

1 de mar. de 2006

Ex-fumante é Chato

Com certeza ex-fumante é bem mais chato do que quem nunca fumou. O cigarro hoje me incomoda. Não sei se é por causa da anatomia totalmente alterada da região da minha cavidade nasal, ou porque eu tomei bronca do cigarro. Em algumas instalações da "viúva" que visitei nos EUA, o povo que fumava se aglomerava numa saídinha lateral ou mesmo na de serviço nos fundos da fábrica. Aqui no Brasil não. Logo na porta de entrada principal, é que se determinou que alí é o lugar ideal de encontro para se fumar. Vemos isto nos shoppings ou supermercados. Há algumas exceções - salão de beleza, por exemplo. Alí o povo fuma mesmo na porta do salão, não importando se esta porta está dentro do shopping ou não. Para quem gosta de estatística, acredite: 101% deste pessoal fuma. Vai gostar que uma guimbazinha lá na c.d.c. Quando vou ao Extra aqui perto de casa, sou saudado com uma inalação de ervas finas e nicotinadas, misturadas com alcatrão. Aleluia. Será que este pessoal não se toca e pelo menos não tenta parar de fumar?