24 de out. de 2005

Fechar o Cruzamento


Fui diversas vezes a matriz em São Paulo para reuniões. Na maioria das vezes ida e volta no mesmo dia. Serviço completo - a viúva pagava o taxi, o avião e a comida. Uma coisa que observava era a conduta dos motoristas de lá, que apesar daqueles engarrafamentos constantes, tipo anda para, não tinham o hábito de fechar os cruzamentos. Raríssimas exceções. Uma vez comentei com o motorista sobre o nosso comportamento aqui no Rio, e ele me disse que de vez em quando alguém fecha o cruzamento. Principalmente motorista de ônibus. Mas aí, a galera buzina, xinga, desce do carro "prá pagar um esporro" etc e tal.
Hoje, depois do dilúvio, fui para o Engenho Novo, sentido contrário ao problema do alagamento da Radial Oeste/Maracanã. Fui indo bem, até ter que cruzar com o pessoal que estava descendo para o centro da cidade via Marechal Rondom. Aí nossos irmãos motoristas fecham o cruzamento. O sinal abre e fecha mais de 50 vezes e ninguém anda. Eles, porque a coisa estava alagada aqui para baixo e nós, porque não podemos passar por eles tipo o que o fantasma do metrô, Vincent Schiavelli fazia no filme Ghost - Do Outro Lado da Vida. Um dia nós vamos aprender a ser cidadãos, quem sabe.

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